De acordo com o Panorama do Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho, transtornos mentais são a terceira maior causa de afastamento do trabalho. Os índices aumentaram pós-pandemia, quando a covid-19 desencadeou aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão em todo o mundo. Por tudo isso, promover ações de saúde mental nas empresas tornou-se fundamental e estratégico.

 

A seguir, confira 10 motivos para investir:

 

1. Redução do absenteísmo

Absenteísmo é a ausência temporária do trabalho por motivo de doença, justificada por atestado médico, impactando na produtividade. Evitar os afastamentos por meio de ações preventivas é o principal meio de combatê-lo.

 

2. Melhora da cultura organizacional

A cultura organizacional é um conjunto de valores, crenças e ações que definem a forma como uma organização conduz seu negócio. Cuidar da saúde dos colaboradores ajuda a construir essa cultura.

 

3. Diminuição do Fator Acidentário de Prevenção (FAP)

O INSS concede benefício previdenciário acidentário para trabalhadores afastados por mais de 15 dias. Para custear este benefício, cobra das empresas um imposto sobre a folha de pagamento. Por isso, controlar os afastamentos relacionados ao trabalho tornou-se uma questão estratégica, pois quanto maior o índice do FAP, mais tributos a empresa paga, já que afeta diretamente o valor do GIL-RAT (Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos do Ambiente de Trabalho).

 

4. Aumento do engajamento dos colaboradores

Quando se sentem cuidados, os colaboradores tendem a vestirem a camisa da empresa e a se engajarem mais. O olhar cuidadoso faz com que sintam que pertencem e são importantes à instituição.

 

5. Queda do turnover

O turnover é a taxa de rotatividade de funcionários, que mede o número de funcionários que saem de uma organização durante um período. Quanto maior o turnover, maior o gasto das empresas.

 

6. Economia com treinamentos

Muitas vezes, quando um colaborador é afastado, outro precisa ser treinado para cobrir aquele posto de trabalho. Se isso por si só já não envolver custo com treinamento, envolve a queda de produtividade com outros trabalhadores tendo que instruir um novo colega.

 

7. Contenção do presenteísmo

O presenteísmo é quando o trabalhador vai trabalhar mesmo estando doente, ocasionando menor produtividade e maior risco de acidentes. Em saúde mental é bastante frequente pela característica do desenvolvimento insidioso de muitas doenças em que a busca pela avaliação médica muitas vezes ocorre muito tempo após o desenvolvimento dos primeiros sintomas.

 

8. Fortalecimento dos indicadores ESG

A adoção de práticas ESG se tornou uma questão estratégica para as empresas, isso por conta da crescente demanda por organizações mais sustentáveis, tanto por parte dos investidores como do público em geral. A pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PWC) indica que 77% dos investidores institucionais planejam parar de comprar produtos sem indicadores ESG nos próximos anos e os investimentos nessa área estão no centro da estratégia das maiores instituições financeiras para os próximos anos.

 

9. Incremento da reputação

O investimento em ações sociais dentro da empresa, como as preventivas de saúde e bem-estar, melhora a reputação da empresa tanto dentro quanto fora, já que com isso é possível conquistar selos disponíveis. Além disso, os colaboradores tornam-se embaixadores da marca.

 

10. Mais criatividade e inovação

A saúde influencia até no aumento da criatividade e inovação das equipes. Colaboradores saudáveis e bem-cuidados tendem a ser mais criativos e inovadores em suas atividades, o que pode levar novas soluções e ideias para a empresa.

 

Para oferecer soluções integradas em Segurança e Saúde para a indústria, o Sesi Paraná lançou o Programa de Saúde Mental. Para saber mais, procure o Sesi mais próximo.

 

 

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