28/07/2022 - 14h12
Por que se imunizar contra a gripe e outras doenças
Você sabe qual a importância da vacina? Descubra os imunizantes obrigatórios e por que tomar
Desde o começo da pandemia, vimos diversos debates sobre a importância da vacina. Por um lado, muitas pessoas optaram por não se imunizar, enquanto outras desejaram mais do que tudo poder receber as tão sonhadas doses que oferecem proteção contra o vírus e foram indicadas fortemente por autoridades de saúde, médicos e cientistas.
A verdade é que, independentemente de qual a vacina, estar devidamente imunizado, desde o início da vida é essencial. Vacinação é sinônimo de saúde pública!
Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, este post vai te ajudar a esclarecer muitas questões sobre imunização. Boa leitura!
O que é imunização?
Imunização é uma das palavras que mais ouvimos desde o início da pandemia de covid-19. Mas o que isso realmente significa, você sabe? Vamos te explicar.
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) definem imunização como “o processo pelo qual uma pessoa se torna imune ou resistente a uma doença infecciosa, normalmente pela administração de uma vacina”.
Isso significa que o seu organismo recebe a vacina para estimular a imunidade e, consequentemente, proteger-se contra vírus e doenças. Graças a elas, conseguimos evitar muitos quadros graves, inclusive, a morte de pessoas. Sarampo, poliomielite, rubéola e tétano são apenas alguns dos exemplos de sucesso da imunização.
Também vale lembrar que as vacinas são seguras. Para que elas circulem, é necessário que passem por diversas fases de testes rigorosos, assim como por avaliações para serem regulamentadas e comercializadas. Ou seja, nenhum medicamento será introduzido ao seu organismo se ele não for confiável o suficiente.
Um dado importante que a Opas fornece é que há mais riscos de sofrer lesões graves por uma doença que pode ser prevenida com imunização do que por uma vacina. Um exemplo é a poliomielite, que pode gerar paralisia, enquanto a injeção, no máximo, causa efeitos leves, como dor no local ou febre baixa.
Importância da imunização
A falta de vacinas, além de oferecer risco para a própria pessoa, também proporciona perigo para outros indivíduos, como colegas de trabalho, amigos, familiares, enfim, quem é próximo a você. Isso significa que falar sobre vacinação é sinônimo de pensar em coletivo e em todos.
A imunização também é essencial para barrar a circulação de vírus e, consequentemente, lutar contra as chances de doenças surgirem. Um bom exemplo disso é que muitas doenças que, anteriormente, matavam, agora são controláveis.
Outro ponto relevante é que as vacinas são capazes de diminuir drasticamente o número de pessoas hospitalizadas por uma doença que poderia ser prevenida. Além de ser melhor para a saúde individual, é uma forma de manter os hospitais com mais espaço para atender outros tipos de necessidades, como acidentes graves, AVC etc.
Doenças como a varíola e a poliomielite foram erradicadas no Brasil graças às vacinas. Mas atenção: isso não significa que elas não possam voltar. Se as pessoas deixam de lado a imunização, abrimos portas para que infecções afetem novamente a população. Portanto, é mais do que necessário manter a carteirinha em dia!
De olho na Influenza
Com frequência, ouvimos falar em surtos de gripe. Em geral, eles ocorrem em períodos mais frios, como o inverno. No Brasil, os números se destacam entre os meses de abril e outubro, causando tipos do vírus Influenza como o H1N1 e H3N2.
Esse vírus costuma se manifestar nas células do sistema respiratório. A transmissão ocorre uma vez que as partículas infectadas presentes no ar são inaladas, além do contato com superfícies contaminadas. Por este motivo é tão importante redobrar os cuidados ao tossir e espirrar quando adoecemos, seguindo a já conhecida “etiqueta respiratória”.
É preciso saber diferenciar, entretanto, a gripe de um simples resfriado. Os sintomas da Influenza incluem:
• Início repentino;
• Febre alta (acima de 38º);
• Dores de cabeça e no corpo;
• Mal-estar e fraqueza; e
• Tosse, dor de garganta e coriza.
Em geral, a melhora dos sintomas ocorre entre cinco e sete dias. Porém, em pessoas mais vulneráveis como crianças com menos de 2 anos e idosos, além de se estender, os sintomas podem se agravar levando à um quadro de pneumonia.
O diagnóstico da gripe é clínico, ou seja: dado a partir dos sintomas relatados pelo paciente. Casos específicos pedem exames e, geralmente, estes pacientes necessitam ser internados.
Em geral, o tratamento é feito com auxílio de analgésicos, antitérmicos e medidas comportamentais como repouso e hidratação. Nas primeiras 48 horas de sintomas, os antivirais podem ser efetivos, ao contrário dos antibióticos que não funcionam para o tratamento da gripe; somente em casos de infecções bacterianas.
A prevenção da gripe, conforme supracitado, passa pela etiqueta respiratória, ou seja: dos cuidados básicos de higiene diários. Os principais são:
• Cobrir a boca ao tossir ou espirrar;
• Manter as mãos higienizadas com frequência.
Além disso, a vacina tem um papel fundamental para que não se contraia o vírus ou, se isso não for possível, desenvolva um quadro leve da doença. Essa imunização deve ser feita anualmente para que a vacina acompanhe as mutações sofridas pelo vírus.
A vacina contra a Influenza é segura e eficaz, inclusive no caso de gestantes. O governo brasileiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras entidades mundo afora defendem que a vacina transmite anticorpos para a mãe e o filho, muito importante já que o bebê só pode tomar a vacina a partir dos seis meses de vida.
Outro mito a ser desvendado é que essa “vacina causa gripe”. De acordo com o Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) e a Harvard Medical School, as vacinas contam com vírus “mortos” ou apenas um gene original, sendo impossível, portanto, causar infecção no indivíduo.
Nos últimos tempos, muitas pessoas perderam anticorpos por conta de infecções anteriores, ficando mais vulneráveis à doença e suscetíveis a complicações, que podem levar a óbito. Por isso, mais uma vez vale reforçar a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada.
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Quais vacinas devem compor a caderneta de vacinação?
Além da vacina contra a Influenza, outros imunizantes devem ser tomados ao longo da vida, desde bebê até adulto, de acordo com a cartilha de vacinação produzida pelo governo.
Vacina contra tuberculose (BCG)
Essa é a vacina responsável por nos proteger contra casos graves de tuberculose, doença contagiosa e que atinge especialmente os pulmões. As consequências são graves e podem ser problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e, até mesmo, morte — não é à toa que ela foi considerada o mal do século 19 e da metade do 20.
Ao nascer, os bebês são imunizados em apenas uma dose. Depois disso, o Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço de 6 a 10 anos.
Vacina oral contra poliomielite ou paralisia infantil (VOP)
A partir dos 2 meses de idade (e antes de 5 anos), os pequenos estão liberados para tomar suas três doses da VOP, que devem acontecer com intervalos de 60 dias. A aplicação é via oral, com apenas duas gotinhas.
A VOP deve ser renovada aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 15 meses. Lembre-se: no Brasil, todas as crianças, independentemente de estarem imunizadas, devem receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite.
Com apenas algumas gotinhas, o seu pequenino protege-se de doenças graves. Esta vacina protege contra a paralisia infantil (na região das pernas), doença contagiosa e que ocorre quando há contato direto entre as pessoas ou fezes, água e alimentos contaminados.
Vacina contra difteria, tétano, coqueluche e meningite causada por Haemophilus (Vacina tetravalente)
Como o nome indica, este é um imunizante combinado contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser tomada aos 2, 4 e 6 meses de vida. Aos 15 meses, é necessário uma dose de reforço contra coqueluche, e aos 10 e 11 anos uma outra injeção dupla adulto (difteria e tétano).
A difteria é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo que fica nas amígdalas, faringe, nariz e pele, criando uma placa branca na amígdala. Ela pode ser letal.
O tétano é uma infecção por uma substância tóxica causada por um bacilo tetânico e que instala-se no organismo por meio de lesões na pele, ferimentos ou coto do cordão umbilical. Os riscos de mortalidade são altos; não tem cura.
A coqueluche é conhecida por ser uma tosse prolongada, infecciosa e que compromete o sistema respiratório. As tosses secas são muito comuns, e a transmissão se dá por gotículas eliminadas pela pessoa doente, por meio de espirro, fala etc.
Por último, a vacina também é eficaz contra Haemophilus influenzae do tipo B, bactéria responsável pela meningite, sinusite e pneumonia. A primeira é bastante grave, pode causar sequelas, assim como ser letal em alguns casos.
Vacina contra sarampo, rubéola e caxumba (Tríplice Viral SRC)
A SRC deve ser tomada aos 12 meses e, depois disso, quando houver campanhas contra o sarampo, mesmo que o pequeno já esteja imunizado.
O sarampo, em crianças pequenas, é bastante perigoso, pois pode levar à morte. Ele gera febre alta, coriza, tosse e manchas avermelhadas por todo o corpo. É uma doença que facilita o surgimento de outras, como pneumonia e diarreia.
A rubéola atinge, na maioria das vezes, crianças e dá febre e também dá manchas vermelhas pelo corpo, além de ser muito contagiosa.
Por último, a caxumba. Ela faz com que as glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca fiquem inchadas. Há riscos de atingir os testículos e comprometer a fertilidade dos homens adultos. Nas mulheres, o ovário pode sofrer inflamação, além de aumentar os riscos de meningite viral.
Vacina contra hepatite B
Essa vacina deve ser tomada em três doses: a primeira, ao nascer; a segunda, depois de 30 dias; a última, 6 meses após o início da imunização.
A vacina contra hepatite B é dividida em três doses. A hepatite B é uma inflamação no fígado que deixa o paciente com pele amarelada, além de sintomas como febre, fadiga, dores abdominais etc. Ela pode evoluir para um caso crônico, ou seja, que fica na pessoa permanentemente, e, na idade adulta, aumenta os riscos de câncer de fígado.
Vacina contra febre amarela
A febre amarela é uma doença bastante preocupante e que pode ser encontrada na forma urbana ou silvestre. O primeiro grupo não existe no Brasil desde 1942, portanto, apenas temos o segundo tipo de transmissão, pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes.
Alguns sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, náuseas e vômito e fadiga, entre outros. Quando evolui para casos graves, a pessoa fica com coloração amarelada, hemorragia e corre riscos de ter insuficiência de múltiplos órgãos.
A depender da região, o bebê pode tomar a vacina com 6 ou 9 meses. Se for viajar para alguma região endêmica, também há a necessidade de ser imunizado, independentemente da idade.
Vacina contra papiloma vírus humano (HPV)
A vacina HPV é indicada para meninas e meninos de 11 a 14 anos, sendo mais eficiente em adolescentes que ainda não iniciaram a vida sexual, já que não estão expostos ao vírus. Ela está disponível em duas a três doses.
A importância da vacina HPV é que ela protege do vírus que afeta a pele e/ou mucosas oral, anal e vaginal, que pode resultar em verrugas na região e, a depender do vírus, câncer.
Vacina contra gripe (Influenza)
Anualmente, a vacina contra gripe é fabricada para se adaptar aos tipos de vírus que circulam no momento. Elas são essenciais para pessoas acima de 60 anos, mas também são distribuídas para grávidas e puérperas, crianças de 6 meses a 5 anos e em grupos específicos, como trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas etc.
Por ser uma vacina sempre atualizada, deve ser tomada uma vez por ano, no outono, durante as campanhas de vacinação nacional.
A gripe não deve ser ignorada, pois a doença pode evoluir para casos mais graves. Os sintomas são coriza, febre alta, tosse seca, dor muscular e de cabeça, calafrios etc.
Vacina contra a pneumonia (Pneumococo)
Indicada para pessoas maiores de 60 anos, a vacina deve ser tomada em dose única e, a cada cinco anos, o reforço. O imunizante é distribuído durante as campanhas de vacinação nacional, que ocorrem entre abril e maio.
Idosos devem receber a dose única da vacina contra a pneumonia, além dos reforços.
A pneumonia é uma doença bastante grave, sobretudo para idosos, e leva à morte se não for cuidada de forma adequada. Os sintomas são febre e tosse com catarro.
Lembre-se: vacinas como difteria e tétano e febre amarela devem ser reforçadas a cada dez anos para adultos, adolescentes e idosos. Portanto, não deixe de consultar o seu médico ou o posto de saúde que atende a sua região.
Por último, não podemos deixar de falar sobre as vacinas contra a covid-19, essenciais para o combate à pandemia. Se você ainda não tomou a sua dose ou está em falta, consulte o posto de saúde mais próximo para proteger-se e a quem ama.
As vacinas são distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em postos de saúde e em campanhas, além de haver outras opções de vacinas mais abrangentes que são adquiridas na rede particular.
Onde quer que você receba os seus imunizantes, é essencial estar sempre consciente da importância da vacina, qualquer que seja ela, para a sua saúde e de toda a população. Tire dúvidas com profissionais, reveja a sua carteirinha e, se necessário, recorra a aplicativos que podem auxiliar a organizar as doses.
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Foto:istok/Divulgação