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29/10/2021 - 11h12

Cerca de seis em dez empresas irão adotar sistema híbrido de trabalho pós-pandemia

Estudo com executivos de RH também indica gênero e raça como grupos prioritários de diversidade

 

De acordo com estudo da Odgers Berndtson, empresa global de recrutamento de executivos, após a pandemia, 65,1% das empresas vão aderir ao sistema híbrido, que é o presencial com o remoto. A pesquisa, que foi feita com executivos de recursos humanos, também mostra outros dados que irão apontar novas tendências para o futuro.

 

Durante os meses de agosto e setembro, a pesquisa traçou a percepção dos executivos de RH a respeito do setor e suas experiências sobre o mercado. Segundo Fábio Prado, sócio e co-head de Consumo da Odgers Berndtson, a pesquisa trouxe uma análise importante para o momento. "Nós mostramos o que as empresas pensam do trabalho remoto e presencial. E conseguimos identificar a rota que as corporações irão tomar após o término da pandemia.”

 

Diversos setores participaram, como o setor tecnológico, financeiro, educacional, industrial e varejo. O número mais expressivo foi em relação à atuação do trabalho após a pandemia. De acordo com a pesquisa, 65,1% vão trabalhar no sistema híbrido, 28,6% no presencial e 3,2% no total remoto.

 

Outro ponto importante é em relação à frequência dos funcionários no sistema híbrido. Eles disseram que 45,7% irão três vezes por semana; 26,1%, quatro vezes por semana; 19,6%, duas vezes por semana; e 8,7%, de acordo com as necessidades de cada funcionário.

 

DIVERSIDADE: UMA NOVA REALIDADE

O estudo confirmou que tema diversidade está fortemente na pauta dos entrevistados: 71,4 % disseram que esse é um dos pré-requisitos para ser contratado; 60,3% falaram que a empresa exige um percentual mínimo para um projeto ser executado; e 61,9% indicaram que as corporações possuem programas de incentivos para promover um ambiente diverso e inclusivo.

 

A diversidade está sendo estimulada em diferentes aspectos: a questão racial vem seguida por gênero, diversidade de capacidades e habilidades, social/econômica, orientação sexual, idade e pessoas com deficiência.

 

"Vemos claramente o movimento das empresas e o olhar na inclusão, isso identifica a mudança de comportamento das organizações, algo que é muito benéfico empresarialmente e socialmente", conclui Fábio.