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Diversidade & Inclusão

05/04/2021 - 10h46

Iguatemi busca diversidade transversal para obter mais impacto em suas ações

Entre as iniciativas, a empresa apoiou capacitação e contratou grupo de mulheres refugiadas

 

 

Para levar mais diversidade ao seu quadro de colaboradores e aumentar a capacidade e a entrega de valor, a rede de shoppings Iguatemi encontrou no projeto Empoderando Refugiadas a inclusão transversal que promove em seu Comitê de Equidade. A iniciativa, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Rede Brasil do Pacto Global e ONU Mulheres, formou em dezembro de 2020 uma turma inédita, que incluiu mulheres refugiadas com deficiências, doenças crônicas ou com necessidades especiais. Participaram também refugiadas que possuem familiares com deficiências e são as únicas provedoras de renda da família, representantes dos pilares geracionais (50+) e LGBTQIA+. A Iguatemi, juntamente com o Facebook, foi patrocinadora e contratou onze participantes.

 

“Começamos a jornada de inclusão com a mobilização do Comitê de Equidade para olharmos para nossos indicadores internos, como mulheres e negros em liderança e pessoas com deficiências, entre outros. Vimos que os pilares são interseccionados e não precisam estar separados porque a realidade não é assim. Então, decidimos trazer a diversidade de forma transversal, para aumentar nossas perspectivas com projetos de maiores impactos, como é o caso do Empoderando Refugiadas”, explica Vivian Broge, diretora de RH da Iguatemi.

 

A organização apostou na iniciativa como forma de capacitar mulheres refugiadas que estavam vivendo em abrigos na cidade de Boa Vista, Roraima. A companhia contratou dez participantes, além do marido de uma refugiada que está no final da segunda gestação e tem um filho de dois anos com múltiplas deficiências.

 

Com o apoio da Operação Acolhida – força-tarefa humanitária coordenada pelo governo federal com o apoio do ACNUR, de outras agências da ONU e de mais de 100 entidades da sociedade civil –, no processo de documentação e traslado, o grupo de 38 pessoas, entre contratadas e familiares, chegou em São Paulo em 25 de fevereiro e foi recebido pela equipe do ACNUR. As famílias foram abrigadas nos centros de acolhida Aldeias Infantis e Madre Assunta e recebem auxílio financeiro mensal complementar do ACNUR para apoiar a mudança e adaptação na nova cidade.

 

As famílias contarão ainda com o apoio do projeto Acolhidos por Meio do Trabalho, iniciativa da Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI), responsável por auxiliar a busca de casas, custeio e mobiliário da moradia por três meses e por prestar assistência social ao grupo.

 

A contratação não é a última etapa do projeto Empoderando Refugiadas. Quando a empresa confirma a aprovação das mulheres no processo seletivo, é preciso prepará-las para a mudança até a cidade de destino, nesse caso, São Paulo. Ainda em Boa Vista, as participantes fizeram exames admissionais, abriram suas contas bancárias e atualizaram a documentação pessoal e da família para a interiorização.

 

A quinta edição do projeto ocorreu em Boa Vista entre setembro de 2020 a março de 2021. Foram oferecidas 70 vagas de formação para mulheres refugiadas em situação de vulnerabilidade. Desse total, 62 receberam o certificado do Senac Roraima pelo curso de Atendimento e Vendas e 32 foram contratadas pela Iguatemi, Lojas Renner, Unidas e Drogaria São Paulo. Mais de 180 pessoas foram interiorizadas para São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.

 

A edição conta com apoio de Facebook, Sodexo, Unidas, MRV, Uber, Iguatemi e Lojas Renner. O projeto é executado em parceria com a AVSI Brasil, Operação Acolhida, Círculos de Hospitalidade, ADRA, Cáritas, Programa de Apoio à Recolocação de Refugiados (PARR) e Foxtime.

 

Para saber mais sobre a contratação da Iguatemi e como o setor privado pode assumir responsabilidade na promoção de conhecimentos e na contratação de pessoas refugiadas, acesse www.empresascomrefugiados.com.br.

 

Foto de abertura: Divulgação