13/11/2024 - 15h12
Para 40% dos RHs, é difícil convencer o alto escalão a fazer a integração da saúde ocupacional com a assistencial
Pesquisa da ABQV também aponta necessidade de conscientização dos colaboradores sobre sua saúde
Uma pesquisa inédita da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida) realizada com líderes de Recursos Humanos mostrou que, para a maioria deles –63% –, há a necessidade de criar campanhas de conscientização dos colaboradores sobre a necessidade de cuidar da saúde.
O levantamento, que ouviu mais de 500 profissionais, também mostrou que 40% encontram dificuldade para criar uma gestão integrada em saúde, ou seja, uma gestão que una a saúde ocupacional com a saúde assistencial.
“Nossa pesquisa mostrou existe que há uma clara dificuldade em convencer o alto escalão de que a saúde ocupacional e a saúde assistencial precisam andar juntas. Não só para a diminuição da sinistralidade, mas também para a melhora da qualidade de vida dos colaboradores como um todo”, diz José Antônio Coelho Júnior, atual diretor financeiro e presidente eleito da ABQV para o biênio 2025-2026.
Além disso, 41% dos participantes disseram que integrar, em um único banco de dados, as informações sobre a saúde dos colaboradores das empresas, é outro grande desafio relacionado à gestão integrada.
“De fato, a integração de dados é um desafio nas empresas. Observamos que nos últimos anos, muitas empresas aceleraram o processo de digitalização, porém, ainda há muito o que melhorar neste sentido. Os benefícios desta unificação são enormes, pois com ela os gestores conseguem tomar decisões assertivas e conduzir linhas de atuação mais claras e objetivas” afirmou Coelho.
Em relação aos benefícios, 71% deles afirmaram que a gestão integrada pode garantir a criação de linhas de cuidados mais eficientes, enquanto 18% acreditam que ela possa contribuir para um mapa mais amplo sobre a saúde dos colaboradores.
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