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13/09/2022 - 14h47

Algar Telecom cria projeto de saúde mental baseado na escuta humanizada

Iniciativa promove conversas visando prevenir doenças como burnout, depressão e ansiedade

 

 

A Algar Telecom, empresa de telecomunicações e TI do Grupo Algar, criou o Projeto Farol, um programa que promove conversas que possam ajudar os colaboradores a cuidarem da saúde mental, atuando na prevenção de doenças como burnout, depressão e ansiedade.

 

Inicialmente, o programa foi implementado na área de Tecnologia da Informação e Comunicação, após quatro meses de experiência realizada com 12 participantes de níveis hierárquicos diferentes. Como resultado, a empresa alcançou 80% de engajamento dos funcionários.

 

Os encontros são realizados quinzenalmente ou semanalmente e baseados em cinco pilares de cuidado: saúde mental, com escuta humanizada sobre assuntos da vida pessoal ou profissional; evolução, para gerar senso de protagonismo; promoção, com orientações sobre plano de carreira; significado, que visa alinhar o propósito do colaborador ao da empresa; e transparência, esclarecendo dúvidas sobre a expectativa da área ou empresa. O primeiro pilar é a base e o segundo pode ser escolhido pelo funcionário.

 

Segundo Ana Paula Rodrigues, vice-presidente de Gente da Algar Telecom, o objetivo é promover o bem-estar das pessoas e visa uma mudança comportamental, cognitiva e emocional. "É importante estarmos atentos ao que acontece com as pessoas que atuam conosco, valorizando os seus sentimentos e emoções. Com ações como essa, queremos alimentar tanto a sensação de acolhimento quanto de pertencimento, cooperando para que o trabalho seja mais prazeroso e para que exista um equilíbrio entre o pessoal e o profissional", comenta.

 

Durante as sessões, o colaborador preenche uma escala de emoção que varia de um a cinco, chamada de "felizômetro", para entender o seu estado de saúde mental. Caso identificado um ponto sensível, a conversa será norteada para tentar resolver a questão. Incertezas futuras, ansiedade, conflitos internos e exaustão foram os principais pontos detectados no projeto-piloto.

 

A empresa tem planos de expandir o projeto para outras áreas, mas ainda sem data definida.

 

 

Foto: Freepik