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Publieditorial

15/12/2022 - 17h22

O Líder de RH do Futuro

Flexibilidade é a palavra-chave para atender às necessidades dos negócios e das pessoas

 

 

Nos últimos anos, a transformação digital e a Pandemia do Covid 19 causaram uma grande mudança em nossas vidas e no mercado de trabalho.  Mas, como as empresas estão enfrentando essas transformações? Segundo especialistas, as mudanças na carreira, a educação continuada e a flexibilidade no trabalho são algumas tendências que vieram para ficar.

 

Cada vez mais, a área de Recursos Humanos tem utilizado a tecnologia e a análise de dados a favor dos colaboradores e dos negócios. “A gente precisa olhar essa massa de dados que nós temos e fazer as minerações necessárias para que a gente possa realizar as intervenções que atendam ao indivíduo”, explica o coordenador do curso FGV In Company RH: Criando as organizações do Futuro, e conselheiro da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Guilherme Cavalieri.

 

Ao tratar das competências do profissional de RH do futuro, Guilherme diz que profissionais como cientistas de dados, estatísticos e matemáticos são bem-vindos para atuar na área de Recursos Humanos. O professor também destaca que é importante que o RH trabalhe de maneira integrada com outras áreas. "Há alguns anos, os profissionais de Recursos Humanos têm ajudado no direcionamento do negócio, junto com os seus pares de Marketing e Finanças, sem esquecer do olhar específico para os colaboradores".

 

A nova geração de profissionais chega ao mercado com o objetivo de trabalhar nos projetos que tenham propósito. Por isso, a pauta ESG (Environmental, Social and Governance) também é relevante para a área de Recursos Humanos. “Nós precisamos entender como podemos dar a nossa contribuição e reduzir, ao máximo, o impacto do negócio no meio ambiente e melhorar as diferenças sociais”, explica.

 

As informações obtidas com a Análise de Dados têm ajudado as organizações a anteciparem e identificarem alguns problemas. O Gerente Executivo de RH da Mosaic, Danilo Albano, conta que a empresa desenvolveu um programa baseado em três pilares: evidências, indicadores e metas. De acordo com Danilo, durante a pandemia, alguns colaboradores tiveram problemas relacionados à saúde mental e isso contribuiu para o crescimento das taxas de absenteísmo. Diante dessa situação, foi criado um programa de bem-estar para os colaboradores com a ajuda de uma empresa especializada. Durante esse período, a empresa também alterou o plano de saúde e tirou a coparticipação das consultas psiquiátricas e terapias. “Para atender as necessidades dos negócios e das pessoas é preciso ser flexível. Nosso grande desafio, hoje, é reter os talentos nas empresas. As pessoas só vão ficar se tiverem uma conexão com os valores, o propósito da organização e com os líderes”, conclui.

 

O papel estratégico do RH na jornada para 2030

Com tantas transformações é preciso pensar como será o RH do futuro. Quais serão as competências dos líderes dessa área? Para atender a essa demanda, o FGV In Company criou um programa de educação exclusivo para profissionais da área. O curso RH: Criando as organizações do futuro tem três módulos e é destinado aos profissionais sêniores de RH com potencial para assumirem posições de liderança.

Segundo Guilherme Cavalieri, que é um dos coordenadores do curso, a ideia é agregar teoria e prática e preparar os futuros líderes para as mudanças que estão acontecendo. “Vamos abordar, por exemplo, a revolução tecnológica e olhar a gestão a partir de indicadores numéricos para identificar as causas dos problemas; também vamos discutir modelos de trabalho e os impactos nos processos de gestão de pessoas, e reforçar o relacionamento e a interação com toda a cadeia de fornecedores.”

 

O programa, que tem início em março, é baseado em estratégia de aprendizagem ativa, com estudos de caso, onde os participantes são protagonistas do processo. Ao final de cada módulo, CEOs de empresas e executivos de RH vão apresentar suas experiências aos participantes. “O curso conta com uma mentoria para ajudar a identificar dificuldades e estimular o autoconhecimento”, conclui Guilherme.

 

Saiba mais sobre o curso e inscreva-se.