Diversidade e inclusão são temas cada vez mais recorrentes no mercado de trabalho. Há algum tempo as organizações já entenderam a importância estratégica desse assunto e têm procurado incluir, em seus quadros, pessoas de diferentes classes sociais, gêneros e etnias. Esse é um movimento global, importante que tem ganhado atenção do RH, das lideranças e dos conselhos de administração das organizações.

Segundo dados do IBGE, a população brasileira é composta por 52% de mulheres e 56% de pessoas pretas e pardas, mas estas ocupam e apenas 37,4% e 29,5% respectivamente dos cargos gerencias nas companhias. Além da desvantagem nas posições de liderança, essa parcela da população também ganha menos. As mulheres negras são as que mais sofrem discriminação e exercem os trabalhos mais precários. Outros grupos minoritários como a comunidade LGBTQIA+ e pessoas acima dos 50 anos também enfrentam discriminação no mercado.

A questão social é, sem dúvidas, uma preocupação e uma responsabilidade das empresas. Mas, segundo especialistas, investir na diversidade, também, é um diferencial e pode gerar mais valor para as organizações. Pesquisas mostram que que um ambiente de trabalho mais diverso com colaboradores de origens diferentes é mais produtivo e inovador.

Segundo um estudo global da PWC - Price Waterhouse Coopers - sobre Diversidade e Inclusão a maioria das empresas (76% das participantes)  consideram a diversidade um valor ou uma prioridade.   Essas empresas acreditam que aumentar o engajamento com esse público pode gerar mais sucesso e inovação nos negócios.

 No entanto, para garantir que a inclusão seja verdadeira é preciso que a diversidade esteja em todos os níveis das organizações principalmente nos cargos de liderança. Nesse sentido, o RH tem um papel fundamental e estratégico. Afinal, ele é a porta de entrada da diversidade e da inclusão nas empresas.  E para que essa transformação realmente ocorra é preciso contar com o apoio e o engajamento de todos. Apesar do comprometimento, muitas organizações ainda têm dificuldades para cumprir a agenda ESG (Meio Ambiente Social e Governança) e precisam melhorar a execução de programas de diversidade e inovação para alcançar seus objetivos.

Como implementar estratégias de diversidade?

Gerenciar e implementar a diversidade de forma justa e eficaz é um desafio para organizações. Para ajudar as empresas nessa jornada o FGV In Company desenvolveu o Programa FGV Action “Implementando Estratégias de Diversidade”.

O programa é voltado para empresas de diferentes setores da economia interessadas em alinhar a estratégia de diversidade da organização com as diretrizes ESG. O objetivo é ajudar as organizações a cumprirem requisitos dos stakeholders e as demandas sociais e regulatórias.

Com uma metodologia própria de aprendizagem ativa chamada de DICA (Descubra, Inove, Construa e Avalie) os participantes vão descobrir os desafios da diversidade, criar soluções e desenvolver um plano de mudança levando em consideração a cultura e os processos de cada empresa. “O primeiro passo é identificar oportunidades ou ameaças que afetam as empresas. A partir disso, procuramos inovar e criar ferramentas para aplicar a solução. Ao final, desenhamos as métricas para avaliar a proposta criada”, explica o coordenador do curso, Hélio Arthur Irigaray.

O programa prioriza a prática e orientação por meio de mentorias com professores da FGV e especialistas com alta qualificação acadêmica e experiência executiva. Cada módulo do curso possui oficinas de aprendizagem com atividades práticas de criação de planos estratégicos, atividades de campo em equipe e mentoria.

Com carga horária de 56 horas e duração de, aproximadamente, 4 meses (16 semanas) o curso tem início em janeiro de 2023. Cada turma pode ser formada por grupos de até cinco pessoas (gestores e colaboradores que estejam envolvidos no projeto estratégico de diversidade da mesma empresa).  

Acesse aqui para ter mais informações sobre o Programa FGV Action “Implementando Estratégias de Diversidade”.

Foto: Divulgação/FGV