03/12/2025 - 15h39
Aplicação de tecnologia em RH cresce 20 pontos percentuais em um ano
Estudo da Caju e FDC aponta Recrutamento e Seleção e Análise de Dados como mais impactados
A Inteligência Artificial deixou de ser uma promessa futura para se tornar realidade no dia a dia da gestão de pessoas. É o que mostra o estudo Impacto da Inteligência Artificial no RH, conduzido pela Caju, empresa de soluções para RH, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), entre
O levantamento aponta que 68% das empresas brasileiras já utilizam ou testam soluções de IA em seus processos de Recursos Humanos. No ano passado, esse número era de 48%. Vale destacar que m companhias com mais de mil colaboradores o índice sobe para 82,6%.
As atividades mais impactadas pela adoção da tecnologia são Recrutamento e Seleção (68,6%) e Análise de Dados (51,4%), refletindo a busca das empresas por eficiência, automação e melhores decisões estratégicas. Em 55,7% dos casos, a maior economia de tempo proporcionada pela IA ocorreu na triagem de currículos e pré-seleção de candidatos.
Outro dado relevante é que 78,6% dos profissionais de RH afirmam utilizar IA por meio de soluções de mercado, como ChatGPT e Gemini, o que demonstra a rápida incorporação de ferramentas acessíveis e de fácil integração no ambiente de trabalho.
“A inteligência artificial já está no recrutamento, na análise de dados e até nas conversas sobre cultura, mas a verdadeira transformação está em garantir que a inovação amplifique o trabalho e o desenvolvimento das pessoas”, destaca Lucas Fernandes, CHRO da Caju.
De acordo com o estudo, 41,4% dos respondentes afirmam que o uso de IA trouxe desafios legais ou regulatórios, e 55,3% demonstram preocupação com vieses algorítmicos — o que reforça a importância de um debate ético sobre a governança de dados e decisões automatizadas.
“A tecnologia evolui rápido, mas o que realmente transforma organizações são as escolhas humanas. Os resultados do estudo reforçam que o futuro do RH passa por líderes capazes de integrar IA, propósito e cuidado”, comenta Paulo Almeida, Diretor do Núcleo de Pesquisa em Liderança e Pessoas da FDC.
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