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08/11/2023 - 11h27

Para mais 50% dos brasileiros, modelo de trabalho é fator decisivo para ficar ou não no emprego

25% mudariam para uma empresa que atua em home office e 19%, para uma oportunidade de trabalho híbrido

 

 

 

De acordo com uma pesquisa feita pela Ticket, marca da Edenred Brasil de vale-refeição e vale-alimentação, 53% dos trabalhadores brasileiros consideram fundamental o modelo de trabalho na decisão de permanecer ou mudar de emprego. Esse total é composto por 25% que mudariam para uma empresa que atua em home office, 19% que aceitariam uma oportunidade em modelo híbrido e 9% que iriam para um trabalho presencial.

 

Segundo Tatiana Romero, diretora de RH da Ticket, o período da pandemia, que exigiu de muitas empresas a adaptação rápida para o trabalho remoto, mostrou que é possível uma atuação mais flexível e que, com a gestão humanizada e próxima das equipes, a produtividade e resultados não são afetados.

 

“Em muitos setores, é uma realidade que veio para ficar, e com ganhos para todos os lados. E é natural que os profissionais busquem o modelo que mais se encaixe à sua rotina e que fomente a qualidade de vida", completa Tatiana.

 

O levantamento também mostra que existe um descompasso entre a situação desejada pelos profissionais e a que eles vivem atualmente: 10% estão trabalhando no home office em tempo integral; 17%, em modelo híbrido; e 77%, no presencial.

 

Para a própria Ticket, autora da pesquisa, o trabalho remoto não é novidade. A empresa começou a adotar o home office, em 2005, iniciativa que se concretizou em 2012 com implantação do sistema para toda a equipe comercial.

 

Tatiana conta que, em 2018, o programa avançou com a criação de políticas para o trabalho híbrido e maior flexibilidade de horários, chamados internamente de flexplace e do flextime, com o objetivo de difundir a cultura de inovação e bem-estar e proporcionar mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional dos colaboradores.

 

 

Foto: Shutterstock