A MAIO Executive Search realizou uma nova pesquisa com 102 CEOs de companhias para criar uma fotografia de como está a relação entre os executivos-chefes e seus respectivos conselhos. O estudo traz comparações com a pesquisa de 2023 e destaca tendências importantes no quesito governança corporativa. O principal objetivo é monitorar a evolução dos Conselhos na perspectiva dos CEOs em cinco áreas: demanda por informações, aporte de conhecimento, clareza das diretrizes, qualidade do relacionamento e funcionamento dos órgãos de assessoramento.

 

Entre os respondentes, mais de 76% dos CEOs relataram renovação nos Conselhos nos últimos dois anos. Esse indicador reforça a percepção de que empresários e investidores estão buscando maior contribuição em diferentes áreas de conhecimento. Os CEOs também confirmam que grande parte dos conselhos estão mais próximos e atuantes, percepção compartilhada por cerca de 57%.

 

Nesta edição da pesquisa, houve evolução na maior parte dos indicadores, com destaque positivo para a qualidade na relação e a confiança entre executivos e integrantes dos Conselhos. A pesquisa também evidenciou avanços no aporte de conhecimento dos Conselhos, especialmente em finanças e governança, enquanto áreas como inovação, tecnologia e novos negócios ainda representam oportunidades de melhoria.

 

Na atuação dos comitês de assessoramento, destaque para o crescimento dos grupos de trabalho para gestão de pessoas, refletindo como os temas de cultura organizacional, remuneração, atração e retenção de talentos está no centro da discussão entre empresários e investidores.

 

“Observamos uma evolução consistente no funcionamento dos colegiados e maior proximidade com os diretores”, afirma Fernando Andraus, sócio-fundador da MAIO.

 

A pesquisa reforça a melhoria contínua nas diretrizes dadas pelos Conselhos para seus diretores, mas com oportunidades de melhoria para parte relevante dos CEOs respondentes.

 

“Na comparação das respostas de 2023 com 2025, notamos ligeira melhoria nas diretrizes de médio e longo prazo e nos parâmetros decisórios, com leve piora nos temas relacionados à estrutura de capital e ao retorno esperado. Tais respostas evidenciam também um ambiente de negócios mais desafiador”, completa Fernando.

 

Dentre os CEOs entrevistados, 19% são de empresas de capital aberto; 50%  estão em empresas com controle familiar (de capital aberto ou fechado); 18% são CEOs de empresas com investimento relevante de private equity ou venture capital; e 8% são CEOs de organizações sem fins lucrativos, com destaques para hospitais filantrópicos e cooperativas no agronegócio.

 

 

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