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Gestão de Pessoas

11/08/2023 - 14h43

Levantamento indica que América Latina tem licenças-paternidade curtas ante períodos mais longos na Europa

Atlas listou o ranking de países com as melhores políticas para os pais

 

 

A proximidade do Dia dos Pais faz pensar em assuntos de parentalidade, inclusive a importância da licença-paternidade. No Brasil, pela lei, funcionários do sexo masculino recebem apenas cinco dias remunerados, número bem inferior ao praticado em outros países, especialmente na Europa. Entretanto, diversas empresas instaladas aqui já adotam, por iniciativa própria, a licença estendida, independentemente da legislação,. E a tendência é de cada vez mais organizações ampliem o período.

 

De acordo com um relatório do Instituto Promundo, 82% dos pais brasileiros entrevistados concordam com a lei brasileira de cinco dias, mas fariam o possível para estar mais envolvidos com os cuidados dos filhos. No entanto, apenas 68% dos respondentes tiraram a licença-paternidade. Para pontuar as diferenças entre o Brasil e os demais países do mundo, a Atlas, HRtech especializada em Employer of Record (EOR), listou aqueles que possuem as melhores políticas. Confira:

 

Islândia

Os dois responsáveis, independentemente do gênero, recebem cinco meses de licença-maternidade ou paternidade, no caso de nascimento ou adoção. Eles também têm dois meses conjuntos adicionais, que podem ser divididos ou utilizados por apenas um dos pais.

 

Noruega

Os responsáveis têm direito a 43 semanas de licença maternidade e paternidade (ou 53, recebendo 80% do salário), que podem dividir entre si - com exceção das seis semanas após o parto, que as mães obrigatoriamente devem tirar.

 

Dinamarca

Os pais têm direito a 24 semanas de licença paternidade após o nascimento da criança, ou 46 para os pais solo.

 

Espanha

Os espanhóis têm direito a 16 semanas de licença-paternidade remunerada.

 

Finlândia

O país pratica uma licença de 54 dias úteis.

 

Estônia

A lei disponibiliza 30 dias de licença-paternidade, que pode ser utilizada entre 30 dias antes do nascimento até a criança completar três anos.

 

Lituânia

O pai deve tirar 30 dias de licença, que pode ser usada a qualquer momento dentro de um ano após o nascimento.

 

NA AMÉRICA LATINA

Do lado de cá do globo, os períodos de licença paternidade são mais curtos. No Uruguai, a licença dura 13 dias, enquanto na Colômbia são duas semanas. Já no Equador, os funcionários recebem dez dias de licença remunerada.

 

Países como México e Chile têm um período ainda mais enxuto para se dedicarem aos filhos: ambos disponibilizam cinco dias para os pais após o nascimento da criança. A Argentina aparece na lanterna da lista, com apenas dois dias.

 

 

Foto: Freepik/javi_indy