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Gestão de Pessoas

12/02/2020 - 14h42

Loft é a primeira startup brasileira a equiparar tempo de licença paternidade à maternidade

Funcionários de todas as posições passam a ter direito a seis meses

 

A Loft, empresa que utiliza tecnologia para simplificar a compra, reforma e venda de apartamentos, irá  implementar a partir deste mês a licença parental equiparada, que amplia e iguala o tempo de licença maternidade e paternidade. A iniciativa garante que todo o funcionário tenha direito a seis meses de licença remunerada. A empresa é a primeira startup brasileira a implementar a prática.

 

O objetivo é igualar o custo dos funcionários homens e mulheres a fim de promover uma mudança cultural e atuar para reduzir a diferença entre os gêneros e, dessa forma, recrutar e reter os melhores talentos sem considerar restrições impostas socialmente. A novidade vale também para os casos de nascimento ou adoção por casais homoafetivos.

 

“A iniciativa é um benefício para toda a família e reforça a necessidade de igualar oportunidades para homens e mulheres no ambiente de trabalho e em casa. Hoje em dia, 48% das mulheres deixam seus empregos depois que se tornam mães . Queremos mudar isso e nos tornar a startup  pioneira na América Latina em termos de igualdade de gênero e inspirar impactos profundos na sociedade”, explica Renata Feijó, Diretora da Área Jurídica da Loft.

 

A licença parental poderá ser dividida em dois períodos. As mulheres deverão ficar afastadas de suas atividades por quatro meses seguidos, respeitando a Legislação. Já os homens deverão se ausentar do trabalho por pelo menos dois meses. Caso desejado pelos funcionários, o período restante poderá ser desfrutado dentro de um ano a partir do nascimento ou adoção da criança.

 

“Reconhecer o fato de que mulheres e suas carreiras podem ser impactadas por jornadas duplas ou triplas e, como empresa, incentivar os pais no compromisso com seus filhos, também é um passo para desestigmatizar a questão. Queremos evidenciar que os cuidados com a criança não é questão de gênero e deve ser responsabilidade de ambos", completa Renata.

 

Foto: RitaE/Pixabay