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Gestão de Pessoas

26/12/2016 - 10h00

Um a cada cinco trabalhadores mudaria de emprego se o novo trabalho fosse mais perto de casa

Dados da Pesquisa Mobilidade Alelo, realizada pela Alelo, empresa líder no setor de benefícios e despesas corporativas, em parceria com o IBOPE CONECTA, mostram que um a cada cinco trabalhadores brasileiros mudariam de emprego mesmo que fosse para ganhar menos ou para assumir um cargo inferior para trabalhar mais perto de casa. 22% dos entrevistados afirmam que mudariam de emprego com certeza, 43% dizem que talvez mudassem e 35% não mudariam.

 

Salvador é o estado que tem o maior índice de trabalhadores que mudariam de emprego para ficar mais perto de casa com 29%. Rio de Janeiro vem em segundo lugar com 28% dos entrevistados. Na sequência estão São Paulo com 24% e Belo Horizonte com 23%. Seguem empatados Curitiba, Recife e Brasília com 20%. Porto Alegre tem 18% dos entrevistados e Goiânia, em último lugar, com 16%.

 

Enquanto isso, Goiânia e Porto Alegre têm o mesmo índice:42% das pessoas afirmam que não mudariam de emprego. Na sequência vem Recife (40%), Curitiba (38%), Brasília (35%), São Paulo (33%), Salvador (32%), Rio de Janeiro (30%) e Belo Horizonte (29%).

 

A explicação pode estar associada ao tempo gasto e a distância percorrida pelos trabalhadores dos estados gaúcho e goiano. Em Porto Alegre, por exemplo, é a capital que se perde menos tempo no trânsito: a distância percorrida é de até 13,6 quilômetros e o tempo fica em torno de 29 minutos para chegar ao trabalho. Em Goiânia, as pessoas percorrem até 13,7 quilômetros e o tempo médio de deslocamento é de 31 minutos. Já a média das principais capitais brasileiras é de até 40 minutos para se deslocar de casa até o trabalho e a distância em torno de 16 quilômetros.

 

Atualmente, 64% dos trabalhadores brasileiros ficam no escritório o dia inteiro, 24% a maior parte do tempo no escritório e às vezes saem para reuniões e trabalhos externos, 6% trabalham na rua o dia inteiro e 6% atuam na rua e às vezes vão ao local de trabalho.

 

O objetivo do estudo é entender os hábitos de utilização de transporte dos trabalhadores brasileiros para ir e voltar do trabalho, entender o comportamento e perfil dos usuários de transporte público e privado, quanto gastam e o que fazem nesse trajeto.

 

“Um funcionário insatisfeito pode interferir diretamente no fluxo de uma companhia. Em muitos casos, as pequenas ações do RH podem fazer toda a diferença na rotina de um trabalhador, por esse motivo a Alelo acredita que os dados desse estudo podem provocar discussões saudáveis nas empresas”, destaca André Turquetto, diretor de marketing e Produtos da Alelo.

 

Essa é a primeira edição da Pesquisa Mobilidade Alelo. Nos últimos anos, a empresa tem investido em estudos para compreender ainda mais o dia a dia do trabalhador brasileiro como as duas edições da Pesquisa Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro e a Pesquisa para saber sobre as preferências para o Natal.

 

Sobre a pesquisa

A pesquisa Mobilidade Alelo foi realizada pelo CONECTA, por meio de entrevistas online, com 2.450 pessoas, sendo 48% homens e 52% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 36 anos (intervalo observado: de 18 a 60 anos) e residentes em 9 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia.

 

Desse grupo, 65% trabalham em regime CLT e 35% são autônomos ou possuem outra forma de remuneração. O ramo de atividade se divide em: 41% serviço, 19% comércio, 10% indústria, 30% outros (agronegócio, órgãos públicos etc.). 67% dos entrevistados têm renda individual na faixa de R$ 881,00 a R$ 4.400,00. 49% recebem vale-transporte.