Para introduzir o tema Diversidade e Inclusão no ambiente interno, o Agibank lançou um programa criado a partir da formação de um grupo estratégico de trabalho, formado por líderes de diferentes áreas e perfis sociais, para pensarem juntos nas prioridades, nos indicadores e nas ações necessárias para promover o assunto dentro da instituição. O programa é uma inciativa estruturante, a fim de garantir uma base sólida e a conscientização necessária para iniciativas mais arrojadas no futuro.

 

Além do grupo estratégico, o projeto foi construído também a partir da escuta próxima dos mais de 4 mil colaboradores por meio de grupos focais com representantes de grupos minorizados: mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, pessoas com mais de 50 anos e pessoas LGBTQIA+. "Conhecer a fundo nosso ambiente de trabalho foi premissa básica para endereçar nossos esforços. Com a aplicação do primeiro censo interno de diversidade, que obteve quase 77% de adesão espontânea, coletamos dados e realizamos um diagnóstico na organização para mapear oportunidades e necessidades", detalha Lucas Aguiar, diretor de Gente e Governança do Agi.

 

Uma das entregas do novo programa foi a reestruturação dos tradicionais grupos de afinidades, que passaram a existir institucionalmente e foram abertos para todos os funcionários, com o intuito de ocuparem um papel central na estratégia, não apenas compartilhando as vivências, mas também na proposição de ideias e iniciativas direcionadas a toda a organização.

 

Os grupos, que têm como proposta o diálogo sobre igualdade de gênero, negritude, LGBTQIA+, acessibilidade e maternidade/paternidade, foram lançados no começo deste ano – com lideranças itinerantes e integração direta com o grupo estratégico. Trimestralmente, o tema e sua evolução serão apresentados ao Conselho de Administração do Agi, consolidando a importância do assunto para a instituição, que levou pela primeira vez neste ano a pauta diversidade e inclusão para os indicadores que compõem o painel geral de metas.

 

"Esse é apenas o começo e sabemos que temos um longo caminho pela frente, por isso, quanto antes e mais estruturados estivermos, mais concreta é a transformação que vamos conseguir provocar", diz Lucas.

 

Na visão do executivo, uma empresa diversa é mais atrativa e interessante para o seu público-alvo, porque tem mais potencial e know-how para compreender o que é fundamental e necessário para ele. “Além de ser o certo a fazer, é o melhor para o negócio", afirma.

 

Lucas atua em consonância com o CEO da insitituição, Glauber Correa, para quem a melhor maneira de conhecer os clientes é refletir a sociedade, ou seja, ter dentro da empresa a mesma diversidade que existe fora dela. “Além de nos enriquecer culturalmente, essa iniciativa vai nos permitir desenvolver produtos e serviços inovadores que antecipem as necessidades de milhões de pessoas", afirma Glauber.

 

 

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