12/07/2022 - 16h28
Air Liquide avança nas ações para aumentar a presença de mulheres na companhia
No Brasil, com programas de inclusão, a empresa já superou a meta global de equidade de gênero
A Air Liquide, empresa global de gases, tecnologias e serviços para a indústria e saúde, quer aumentar a participação de mulheres entre seus colaboradores, que atualmente somam mais de 66 mil profissionais nos 75 países em que está presente. A meta é ampliar a presença feminina para até 35% dos cargos de engenharia até 2025, além de criar oportunidades para que haja mais mulheres em áreas técnicas, operacionais e em posições de gerência e direção.
No Brasil, a meta global já foi superada: atualmente, 42,5% dos cargos de liderança, engenharia e profissionais são exercidos por mulheres. Para continuar ampliando a presença feminina, a Air Liquide Brasil tem promovido iniciativas para atrair o interesse de mais candidatas para suas oportunidades de trabalho, além de rever a dinâmica dos processos seletivos, para que sejam mais inclusivos, e favorecer a preparação de lideranças femininas.
O Programa Mulheres na Operação está entre os projetos implantados o objetivo é proporcionar mais oportunidades de inserção para mulheres com formação técnica em áreas como Mecatrônica, Automação E Química, entre outras. Essas oportunidades estão disponíveis em outro programa interno da Air Liquide, o Technical Community Leaders (TCL), voltado ao desenvolvimento de carreiras na área técnica.
O Mulheres na Operação surgiu a partir da percepção de que a maioria dos profissionais que faziam parte do Programa TCL eram homens. Praticamente também não havia currículos de candidatas a vagas técnicas na Air Liquide. Para reverter esse cenário, iniciou-se uma campanha de comunicação interna e externa para destacar o interesse da empresa em contar com mais colaboradoras em sua operação, além da divulgação de anúncios de vagas com foco na contratação de mulheres.
O programa também atua junto aos gestores, a fim de ampliar a conscientização de que as mulheres têm capacidade para ocupar qualquer vaga técnica da empresa. Dessa forma, busca-se superar crenças limitantes relacionadas ao perfil de trabalho "apropriado ou não" para ser desempenhado por profissionais do gênero feminino. A forma de conduzir os processos seletivos tem sido igualmente revista com base nesses critérios.
Os resultados do projeto já começam a ser percebidos, tanto no aumento da base de currículos de candidatas interessadas em vagas técnicas na Air Liquide quanto na contratação efetiva de mulheres para essas posições.
LIDERANÇA FEMININA
Outra iniciativa, essa em fase de implantação, é o Programa de Mentoria Feminina, criado para identificar e preparar profissionais para atuar em cargos de liderança, aumentando a participação de mulheres em posições de gerência e direção.
O programa será conduzido por uma consultoria de Recursos Humanos, responsável por preparar tanto os profissionais que se encarregarão do processo de mentoria quanto as futuras mentoradas.
Inicialmente, mulheres que têm se destacado em suas atuais posições devem ser as primeiras selecionadas para o programa, que poderá ser conduzido tanto por homens quanto por mulheres.
A mentoria deve ser realizada por meio de encontros mensais, quando serão trabalhadas habilidades relacionadas a compreensão de pontos fortes e de pontos a aperfeiçoar e os meios para se atingir esses objetivos.
Além desses programas, Air Liquide deve promover workshops exclusivos para mulheres e outras iniciativas de conscientização junto aos colaboradores sobre a importância de ampliar a sua representatividade feminina.
"Estamos atentos às questões e discussões sobre a necessidade de maior inclusão, diversidade e representatividade em todos os ambientes, inclusive nas empresas. Queremos ser uma comunidade profissional que favoreça esses valores e onde as mulheres se sintam incluídas, acolhidas e encontrem o espaço ideal para se desenvolver pessoal e profissionalmente", afirma Debora Trevisan, diretora de RH da Air Liquide Brasil.
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