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06/09/2022 - 11h53

O impacto do IPO nos times das empresas

Rodrigo Viana, gerente executivo de Gente e Gestão da Boa Safra, relata a experiência após a abertura de capital

 

 

Rodrigo Viana*

 

 

O IPO (Oferta Pública Inicial de ações, em português) é um dos momentos de apogeu de uma companhia: é quando ela "vai para o mercado" e se abre a investidores, novos acionistas e ao público geral. O "se abre" é literal, já que não só as ações viram públicas, mas também informações e tudo o que acontece dentro e fora da empresa. Essa abertura causa um impacto enorme no negócio e nas pessoas, uma vez que a empresa passa a operar em outro nível de maturidade.

 

Esse processo traz mais valor para o negócio e, também, para o colaborador. Para que isso ocorra de uma maneira proveitosa para todos, o suporte do time de RH é fundamental.

 

No caso da Boa Safra Sementes, a valorização das ações após o IPO e o destaque que a companhia ganhou impulsionaram muitas mudanças: expansão de unidades, destaque na mídia e chegada de novos colaboradores, entre outros pontos. Assim, a empresa foi ao mercado buscar reforços para seu time de Gente e Gestão que pudessem ampliar e intensificar as ações já existentes e estruturar novas práticas de gestão que reforçassem o desenvolvimento dos colaboradores e da empresa como um todo, para que ela pudesse adquirir mais valor de mercado.

 

Cheguei à Boa Safra nesse momento de consolidação de práticas em pessoas para valorizar o principal pilar da empresa: o colaborador. Em seis meses, trabalhamos na estruturação organizacional do agora para o futuro na gestão, mapeamos processos, planos de crescimento e carreira, ampliamos benefícios, refletimos sobre o clima e a cultura que queremos atingir e os planos de desenvolvimento profissional.

 

Olhamos para o mercado para adaptar nossas políticas de remuneração, metas e meritocracia, além de buscar trazer mais diversidade – ampliamos a contratação de mulheres, passando de menos de 30 para mais de 90 colaboradoras.

 

Essa reestruturação tem gerado a necessidade de ampliarmos o engajamento e desenvolvimento de novos métodos de trabalho, comunicação mais transparente e iniciativas pontuais de reconhecimento e o apoio a mudança, todas pensadas em cuidar das pessoas. Queremos estar presentes em toda a jornada e celebrar as conquistas e realizações, sejam no trabalho ou na vida pessoal. Hoje, celebramos aniversários oferecendo day off para que o colaborador possa aproveitar um dia com a família, homenageamos datas universais e estamos trilhando um caminho de dar voz às pessoas na organização por meio de pesquisa de clima, conversas individuais em grupos entre colaboradores e liderança, o que nos ajudará a entender e alinhar os interesses da companhia e das pessoas – um termômetro para que possamos sempre buscar o melhor nessa relação.

 

Por fim, estamos focados em construir as bases para o futuro e o alinhamento as diretrizes estratégicas para as novas conquistas. Para isso, mapeamos e planejamos os próximos passos da companhia e realinhamos a proposta de missão, visão e valores; e ampliamos para uma definição de propósito e manifesto da marca. Hoje, vislumbramos trabalhar com as melhores práticas em Gente e Gestão, crescendo de forma escalonada e trazendo sempre novos desafios para esse processo.

 

Todas as mudanças expandiram o olhar dos colaboradores, que são o fator-chave para o sucesso da empresa. Sem eles, a Boa Safra jamais teria almejado ir tão longe e chegar à Bolsa de Valores – B3. Cada um deles importa para a companhia — e nosso trabalho é garantir que eles se sintam cada vez mais valorizados e orgulhosos do trabalho e da empresa. Há muito o que fazer ainda, estamos apenas começando.

 

 

*Rodrigo Viana é gerente executivo de Gente e Gestão da Boa Safra

 

 

 

Foto: Divulgação/Boa Safra